Sinopse: Turma de garotos investiga o sumiço de velhinha. A idéia era entrevistar alguns vizinhos da escola para o jornalzinho. Foi aí que o pessoal deu pelo sumiço de dona Margô. Pior; aquelas pessoas esquisitas na casa da velhinha eram muito suspeitas. A investigação começou assim meio na brincadeira. Mas o que Chicão e sua turma iam descobrindo era muito absurdo. Vaivém de pacotes, lençóis lavados de noite, sotaques diferentes, carros alugados. Ali tinha coisa. E das grandes!
Iniciei a leitura acreditando que ela seria bem tranqüila…mas começou chata. O sentimento ao deparar com algo assim é abandonar, mas francamente… um livro infanto-juvenil de 100 94 páginas não poderia fazer eu desistir tão fácil, né? Ele enrolou onde não existia enrede para fazê-lo… e com o tempo (praticamente nas últimas 5 páginas.. ihihih exagerada) é que a história se encaixa e torna até interessante.
Não foi possível criar vínculo com as personagens… e o grupo de amigos, sem dúvida, possuía potencial. Possuem lá seus 15 anos, fazem parte de um jornal da escola e se envolvem em um mistério.. o sumiço da vizinha de um dos colegas, e resolvem ir a fundo e tentam descobrir o que aconteceu. E acaba realmente sendo uma situação delicada e até arriscada. Talvez para o tipo de livro… não gostei como tudo se resolveu tão facilmente. Se escolheram um crime pesado (rapto de bebês e tráfico de órgãos), deveriam ter aproveitado e aprofundado mais nos ‘bandidos’. A única coisa que tive certeza era a nacionalidade e só.
As mensagens sobre família são válidas e o final acaba compensando a chatice do início. Mas poderia ser melhor. Os elementos estavam lá, faltou algo que diferenciasse.. (estou lutando para achar a palavra que define e realmente não encontrei :-/.)
(…)quando um médico salva uma pessoa, tem sucesso numa operação, ele é um santo; mas quando não consegue salvar o doente é um idiota, um criminoso. Julgar as pessoas assim não está certo, gente. (…)Temos de entender que para tudo existe uma regra, qualquer que seja o caso e para todas as situações. Para que uma pessoa seja julgada, ela deve ter todas as oportunidades de defesa(…).
16 respostas para “Desafio Literário: Furo de Reportagem”
Não gostei do livro, mais a sua resenha me agradou muito e me ajudou num trabalho escolar
Que bom que foi útil! Volte sempre 🙂
Engraçado, quando autores tentam fazer contato com a Saraiva ela se gaba de só publicar livros bons, de peso e tal… e daí lançam um livro como este.
Oi!
Não vou querer ler não! Nessa área, Marcos Rey era quem arrebentava!
Bjos!
Puxa!!! eu adorva ler livros de misterio e desvendar casos, e nao eram chatos!!! Que pena que foi uma leitura entediante!!! Que venha fevereiro …
Fiquei sem saber o nome do autor…=(
Não foi dessa vez, Dani! Mas torço que as próximas lhe tragam muito satisfação. Bjs
Que chato quando não nos identificamos com um livro. Sei bem o que é isso.Mas, é assim mesmo.
Gostei da forma como você expôs sua opinião, de forma bem sincera.
Parabéns pela resenha e mais sorte no próxima leitura.
Abs, Rê
Oi Dani! Se vc achou o livro chatinho, imagina se uma criança vai ter paciência de lê-lo… Não é todo autor que tem o dom mesmo… Neste mês li Pollyanna e adorei! Acho que foi um dos infanto-juvenis que mais curti! Bjss!
Vouuu pular esse livro…
:X
Gostei daresenha ^^
Lendo a sinopse já vi que não ia render muito.
Nem me deu vontade de lê-lo.
Depois de ler a sua resenha então não vou ler mesmo.
Bye
Hum…..não parec ser muito legal. Acho que não vou ler esse livro.
Só pela sinopse já parece bem chato. Não leria :s
Não, sei pareçe ser realmente um pouco chato.
Não acho que eu leria.
Beijos
Camila Soares
World Of Books
Poxa! Jamais imaginaria que um livro adolescente, cheio de mistário, crime e uma turma escolar pudesse ser chato. Que horror!
Gosto de resenhas sinceras, parabéns!
cheirinhos
Ruddy
pela sua resenha, jamais leria.. haha =D