Em uma noite de natal Kate, Emma e Michael foram entregues ainda pequenos a um homem que levou os três para um orfanato, e daí adiante, por 10 anos,  as crianças foram passando de orfanato em orfanato até chegar a Cambridge Falls uma cidade que parece morta e num orfanato que só tem os três irmãos como internos. Se não bastasse o fato de a cidade ser feia os irmãos percebem que não existe nenhuma criança na região, as coisas começam a ficar esquisitas.

E é quando as crianças vão explorar a casa do orfanato que tudo acontece, eles encontram um livro de capa verde e todas as folhas em branco que der repente os leva para o passado, para Cambridge Falls na época em que essa era uma cidade bonita, viva. E agora os irmãos se meterão na maior aventura de suas vidas tendo que salvar o mundo das garras da Condessa.

Os irmãos vão para um lugar cheio de magia, onde existem anãos, bruxas, magos e outras criaturas de outro mundo e terão como aliados o Dr. Pym, Gabriel e muitas outras pessoas que querem ver o fim da condessa e todos os seus monstros horríveis.

O Atlas Esmeralda é um livro cativante, a narrativa é leve e intrigante, cheia de reviravoltas te prende do inicio ao fim e você fica ansioso para saber as respostas de todas as perguntas que ficam no ar. O livro possui uma aventura fantástica.

Quando eu vi que o livro falaria de tempo, passado, presente, e futuro, achei que a trama ficaria confusa, pois falar desse tema é um pouco complicado, se não souber conduzir a narrativa direito tudo fica confuso, mas para a minha felicidade o autor soube muito bem conduzir a narrativa e não ficou nada confuso.

Os personagens são todos bem construídos e Emma, a irmã mas nova, foi a que eu mais gostei. Com seu jeito briguento ela se tornou a minha personagem favorita. A única personagem que eu não conseguia acreditar ter a idade que realmente possuía, foi Michael, o irmão do meio. Eu não consegui imaginar ele mais velho que Emma, talvez por ele acreditar muito em anões e anotar tudo.

Um livro muito recomendado que você não pode deixar de ler se gostar de uma boa aventura.